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    Gotas do príncipe Rupert ou a ciência da farsa

    Você já associou o vidro a uma das brincadeiras mais engenhosas da história? Provavelmente não, mas estamos prestes a contar uma história, a das gotas do príncipe Rupert, que começa em tribunais europeus do século XVII e que chega até os dias atuais graças aointeresse científico que alimentou sua propagação.

    Prince Rupert drops, também conhecido como Larmes Bataviques, lágrimas de Batávia, são pequenos objetos de vidro temperado em forma de lágrima ou girino, caracterizados por enormes tensões internas. Essas gotas são obtidas pingando vidro derretido diretamente na água, em um processo de têmpera extrema que provoca enormes tensões no material.

    A história da piada 

    A tradição diz que o príncipe Ruperto da Baviera (1619-1683) chamou a atenção de Carlos II, rei da Inglaterra, para as lágrimas da Batávia. O príncipe, apaixonado por ciência e ávido por experiências, após uma de suas muitas viagens, trouxe as gotas de vidro para a Inglaterra e consultou a Royal Society para saber suas peculiaridades.
    Mas a intrigante piada dos “vermes de vidro temperado” não se limitou ao norte da Europa. Na verdade, também tocou a Itália. Geminiano Montanari, matemático e astrônomo contemporâneo do príncipe Rupert, ficou tão impressionado com a mecânica das gotas que conduziu várias pesquisa, fazendo com que até mesmo o grão-duque da Toscana Ferdinando II soubesse disso. 

    Por que os homens do século XNUMX ficaram tão fascinados pelas gotas do príncipe Rupert?

    A piada era bem simples. Este pequeno objeto impressiona pela sua extraordinária dureza, capaz de resistir a golpes de martelo. Após esse confronto, a lágrima de Batávia foi colocada nas mãos de um dos presentes. E um leve golpe na cauda foi suficiente para provocar a explosão imediata da queda, para incredulidade dos presentes.  

    Como pode um objeto ser tão duro e tão frágil ao mesmo tempo?

    Hoje essa característica é atribuída, no limite do oxímoro, ao processo de têmpera: o resfriamento rápido da camada externa das gotas de Prince Rupert exerce uma compressão na camada interna, que é mais lenta no resfriamento e tende a relaxar para o exterior.
    Tais tensões contrárias explicam tanto a resistência quanto a fragilidade das lágrimas de Batávia. As duas forças permanecem em equilíbrio até que a cauda da queda seja truncada, área dominada por tensões compressivas, que suportam o impacto liberando a tensão interna.  

    Um estudo da matéria

    Formações semelhantes a Príncipe Rupert cai são produzidos, em condições específicas, a partir de lava vulcânica. Isso explica por que o interesse pelas lágrimas de Batávia ainda é tão vivo. A sua fragmentação explosiva é, de facto, objeto de inúmeras pesquisas, destinadas a investigar a distribuição do tamanho dos fragmentos, em paralelo com as tensões armazenadas nos vulcões ativos.
    Estamos, portanto, diante de muito mais do que uma piada que conseguiu transcender os séculos. As gotas do Príncipe Rupert representam uma verdadeira descoberta tecnológica que nos guia na compreensão da maravilhosa complexidade da matéria. 

    Fontes: Scienzainrete.it, sciencecue.it, wikipedia.org

    Fonte da imagem: Mg3kc na Wikipédia em inglês, domínio público, via Wikimedia Commons

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